Provavelmente chamam-lhe a "praia dos restaurantes"... Mal eles sonham que bastava abrir uma pequena cova, na maré-baixa, para que daquela areia pouco límpida, brotasse água doce. Água que era aproveitada pelas mulheres de Almada e Cacilhas, para lavarem a sua roupa branca, que depois ficava ali a "corar", ao sol...
Atrás da história e da amizade, deixo-vos o poema, "Lavadeiras", de Américo Morgado, professor e amigo desta nossa margem, com saudades dos nossos cafés, sempre acompanhados por palavras simples e sábias...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)