quarta-feira, 30 de novembro de 2022

O Tejo Azul do Sul...

«Há o Tejo, que a todos reflectem; tanto Tejo azul em plataforma de riscos a debruar Lisboa, o Tejo que “Recordações da Casa Amarela” (João César Monteiro) já libertara.

Zéfiro, não pertencendo ao grupo das encomendas horárias, retrata com amor todo o Sul (e Lisboa é Sul no seu soprar), mostrando aldeias, desperdícios industriais, a poesia abandonada do Seixal, uma estrada a encher-se com um camião de bandeiras já é arquitectura. Fica-nos uma terrível vontade de captar para sempre nos olhos cheios aquele enamoramento; que sabemos guardado numa cadência histórica.»

 

                                      [Manuel Graça Dias, “Público”, 16 de Setembro de 1994]


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Lisboa, Lisboa, Lisboa...

 


«Nasci em Lisboa, cresci em Lisboa e provavelmente morrerei em Lisboa. Às vezes, quando estou fora, dou por mim a ter saudades da cidade, da sua luz, das suas sombras, do seu Tejo.» 

 

       [Maria Filomena Mónica, “Vida (O Independente)”, 15 Dec 95]


(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)