O Tejo não inspira apenas poemas, há também quem o misture dentro das suas crónicas, como aconteceu com Maria Filomena Mónica, no "Expresso" (Agosto de 2013)
«[...] Gosto do rio que corre na minha cidade,
porque através dele se chega ao mundo. Durante cinco infelizes anos trabalhei
num gabinete no Terreiro do Paço, no edifício que faz esquina com a Rua do
Ouro. Habituei-me a ver o Tejo, ao fim da tarde, atravessado por cacilheiros
que partiam para a outra banda. Ainda hoje, sempre que desço à zona ribeirinha,
sinto a melancolia que, aos 21 anos, me enchia a alma. [...]»
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Gosto da foto. Uma janela aberta para o rio. Agora o mundo visto por uma janela.
ResponderEliminarAbraço
E tantas janelas de onde se pode ver o Rio, Elvira...
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