Balada do Cais das Colunas (a José Cid)
Cais das Colunas, janela
Do Tejo, do Mar da Palha
Registas um barco à vela
Que noite e dia trabalha
Cais das Colunas, janela
Do Tejo, do Mar da Palha
Registas um barco à vela
Que noite e dia trabalha
Bote, batel ou canoa
Bateira, falua, enviada
Traz o peixe de Lisboa
No preço de quase nada
Bateira, falua, enviada
Traz o peixe de Lisboa
No preço de quase nada
Varino, muleta, fragata
Cangueiro, proa redonda
Catraio onde a serenata
Não tem voz que responda
Cangueiro, proa redonda
Catraio onde a serenata
Não tem voz que responda
[...]
Mistério, o Tejo amplia
Em homens e cacilheiros
E na faina do dia a dia
Os sonhos são verdadeiros
Em homens e cacilheiros
E na faina do dia a dia
Os sonhos são verdadeiros
E povoam todo o luar
Da noite do que persiste
As horas de trabalhar
Não dão para ser triste
Da noite do que persiste
As horas de trabalhar
Não dão para ser triste
Inscrevem-se na paisagem
Nos barcos, mercadoria
Ligam uma, outra margem
Na mais teimosa alegria
[José do Carmo Francisco]
Nos barcos, mercadoria
Ligam uma, outra margem
Na mais teimosa alegria
[José do Carmo Francisco]
Também não me canso de fotografar este cais. E gostei da escolha poética.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
O Tejo é bonito em qualquer margem, Elvira. :)
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