Continuamos com a conferência de Agro Ferreira, de 1933...
[...] «Vemos frequentemente discutidos o porto de Lisboa, os cais, a margem citadina pejada de depósitos de toda a natureza, oferecendo por vezes o espectáculo de estendal de sucatas.
O Porto de Lisboa... Meio porto, afinal lhe chamo eu, pois só se tem contado com a margem norte do Tejo, esquecendo que existe a margem sul, e que, enquanto a entrada do Tejo oferecer estes espectáculo de abandono, o porto de Lisboa dará sempre a impressão de pequenez miserável, resultante do desaproveitamento do natural conjunto das suas margens.» [...]
Nota: Infelizmente tivemos de esperar pelo século XXI para que as margens do rio fossem aproveitadas e devolvidas aos lisboetas e visitantes...
(Fotografia de Luís Eme - Porto Brandão)
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