quarta-feira, 27 de abril de 2022

As "Odes ao Tejo" de Armindo Rodrigues


Em 1972 o poeta Armindo Rodrigues publicou um livro que dividiu em três partes: "Odes ao Tejo", "As Sete Luas do Poeta Gomes Leal" e "Lisboa Próxima e Distante".

Por razões óbvias, é a primeira parte que nos interessa e é por isso que publicamos algumas das "quintilhas" que escreveu da "Ode Primeira":


Nas tardes dos domingos em que o sol
tem um brilho mais nítido e mais quente
e os cafés estão cheios de uma gente
burguesa, tola, amargurada e mole,
busco a beira Tejo, transparente

[...]

Olho o lado da barra, que não vejo,
e de novo Camões o Tejo cruza, ´
opondo ao tempo a epopeia lusa,
e Bocage de novo cruza o Tejo,
tangendo, magoa sua vária musa.


(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)



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