Escolhemos publicar a parte final da "Ode Décima", de Armindo Rodrigues, por ter mais Tejo...
[...]
Sou eu, Tejo,
a sufocar, até ao impulso mais íntimo,
os anseios que me enchem,
para não quebrar o sossego tão puro
e, simultaneamente, sensual que me envolve.
Sou eu, Tejo,
a sentir-me com estranheza, eu próprio
sereníssimo,
apenas, porventura, um pouco receoso
de que a piedade,
impotente,
me endureça.
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
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