As "Canoas do Tejo", é um excelente poema, escrito para fado por Frederico de Brito e popularizado pela excelente voz de Carlos do Carmo...
Canoas do Tejo
Canoa de vela erguida,
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota, que anda perdida,
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas,
O Sol parece um morango,
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango
Canoa,
Conheces bem
Quando há norte pela proa,
Quantas docas tem Lisboa,
E as muralhas que ela tem
Canoa,
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa,
Nunca mais voltas ao cais,
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixá-lo
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota, que anda perdida,
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas,
O Sol parece um morango,
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango
Canoa,
Conheces bem
Quando há norte pela proa,
Quantas docas tem Lisboa,
E as muralhas que ela tem
Canoa,
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa,
Nunca mais voltas ao cais,
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixá-lo
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Bela foto!
ResponderEliminarPois é, Isabel. :)
EliminarSempre gostei deste poema.
ResponderEliminarE gosto imenso da foto.
Abraço e uma boa semana
É só beleza à Beira-Tejo, Elvira. :)
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