Um soneto "fresquinho", que nasceu hoje, à beira-Tejo...
Tejo-Mar
Passeio ao lado do Tejo-Mar
sem qualquer barca-coragem.
Talvez lhes falte jeito para dançar
com qualquer musa selvagem.
(um minuto depois...)
Fico feliz ao ver um cacilheiro
que acabou de deixar o cais.
Como se o seu "coração-marinheiro"
não se assustasse com temporais...
(dois minutos depois)
E depois descubro um veleiro
também sem medo da maresia
e deste tempo quase traiçoeiro
Fura as ondas com subtileza
com um toque de aventura e magia
oferecendo imagens de rara beleza.
[Luís Alves Milheiro]
(Fotografia Luís Eme - Tejo)
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