Fernando Álvaro de Campos Pessoa revisitou Lisboa, com os olhos presos no Tejo:
Lisboa Revisitada
[...]
Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
[...]
[Álvaro de Campos, in "Poemas"]
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Muito bonito.
ResponderEliminarDesculpe a ausência. Com este calor os meus olhos ressentem-se, estão sempre a chorar e tenho dificuldade em andar por aqui.
Abraço e bom fim-de-semana
Espero que a beleza do Tejo ajude os olhos, Elvira. :)
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