sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

"As noites calmas..."


Há noites assim, calmas e solitárias.
Parece que está tudo a dormir e que a noite nos pertence, completamente...
Estava ali, sentado, à beira rio, à espera de ti e do cacilheiro que te transportava para a nossa Margem, quase sem pensar em nada, além do Tejo e da Lua.
Foi então que, sem nenhuma razão aparente, lembrei-me que na infância os dias são quase infinitos, temos tempo para fazer tudo.


[Luís Alves Milheiro, In “Largo da Memoria”, 21 Mai 13]


(Fotografia de Luís Eme - Tejo)

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