Fazemos um intervalo, porque o Tejo não vive da poesia, nem das palavras bonitas.
Divulgamos as palavras da jornalista Carla Tomás, no "Expresso", a 12 de Outubro, em que se percebe (como é costume...) que os números oficiais diferem dos divulgados pelos ambientalistas:
«A Convenção de Albufeira, que gere os rios
que atravessam os dois países, define caudais mínimos anuais, trimestrais e
semanais (ver números). E neste ano hidrológico (de 1 de outubro de 2018 a 30
de setembro de 2019) Espanha terá cumprido à pele o caudal mínimo anual. A
Agência Portuguesa do Ambiente garante que os valores anuais “foram cumpridos
no limite”, tendo chegado à albufeira de Fratel 2700,31 hectómetros cúbicos de
água. Porém, os ambientalistas do movimento proTejo põem em causa estes
números. “Pelas nossas contas, com base no que chega a Fratel e em informação
do antigo Inag, ficam a faltar perto de 200 hm3, que teriam de vir de afluentes
nacionais e não de Cedillo”, garante Paulo Constantino, do proTejo.»
(Fotografia de Luís Eme - Fratel)
A discrepância dos números é algo a que já nos habituámos. Alguma vez saberemos quem fala verdade?
ResponderEliminarAbraço e boa semana
Pois, mas pelo menos o Governo já deu o dito por não dito, Elvira.
EliminarJá disse que tem de se alterar o acordo...