segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Havia em Lisboa uma Sereia...


Voltamos a José Cardoso Pires, e ao seu "Lisboa Livro de Bordo - vozes, olhares, memorações":


[...] «Noutros tempos, longos tempos, havia em Lisboa uma sereia..." Conheço uns versos de Robert Desnos que começam desta maneira mas é melhor ficar por aqui porque o Tejo não é de fábula nem de poema e corre sem nostalgias. E Lisboa a mesma coisa, disso podemos estar nós bem seguros. Só que, com o saber dos séculos e os sinais de muito mundo que a perfazem, sugere várias leituras, e daí que a cada visitante sua Lisboa, como tantas vezes se ouve dizer. [...]»


(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

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