[...] «Noutros
tempos, longos tempos, havia em Lisboa uma sereia..." Conheço uns versos
de Robert Desnos que começam desta maneira mas é melhor ficar por aqui porque o
Tejo não é de fábula nem de poema e corre sem nostalgias. E Lisboa a mesma
coisa, disso podemos estar nós bem seguros. Só que, com o saber dos séculos e
os sinais de muito mundo que a perfazem, sugere várias leituras, e daí que a
cada visitante sua Lisboa, como tantas vezes se ouve dizer. [...]»
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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