Não me interessa saber.
Olho para eles como olho para os pombos.
Sim, quando estão parados
no chão não lhes ligo,
só lhes presto atenção
quando começam a voar...
Por isso podem continuar a falar,
é como se fosse japonês.
Sim, é mais música estranha
que palavras nos meus ouvidos.
Prefiro perder-me neste
"muito Tejo"
que hoje ainda é maior.
Quase que invade as margens...
(poema da Bela)
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Sem comentários:
Enviar um comentário