«Subimos ao piso superior para ver as quatro máquinas desenhadas e construídas nas oficinas do fabricante inglês E. Windsor e Filhos, que representava a melhor engenharia de então. Funcionaram até 1928. Atravessamos a sala de soalho de madeira, olhando o recorte do Tejo que preenche a grande janela virada a sul, oferendo a sua visão de espelho de água, neste dia de luz clara. Depois desse longínquo dia de inauguração da Estação dos Barbadinhos e de muitos acrescentos e melhorias no sistema de distribuição, foram precisas mais de sete décadas para a água do Tejo entrar finalmente na urbe.»
[Ana Soromenho, "Expresso", 18 de Agosto de 2023]
(Fotografia de Luis Eme - Lisboa)
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