«Abro a janela do meu minúsculo apartamento na Graça, mais ninho de águia ou caixa de fósforos que outra coisa...
A presença liquida do Tejo faz parte da minha vida. É a minha auréola de graça desde a Ponte Vasco da Gama até ao Cristo-Rei que vejo ao lado duma ameia do Castelo de São Jorge...
O Tejo é agora um grande rio caudaloso de vinho que me atormenta...
Então à noite, oiço-o chamar-me...
É uivo de cacilheiro... Mugido de rebocador... Vozeirão de paquete...»
[Manuel da Silva Ramos, "O Sol da Meia Noite"]
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa/ Tejo)
Uma bela foto a ilustrar um bonito texto.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Abraço Elvira
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