«O teu olhar brilha e ganha vida quando olhas o Tejo.
Sentes-te feliz por sentires que ele vive uma "segunda vida", que já passou o tempo em que quase se limitava a ver passar os cacilheiros. Agora está sempre cheio de barcas, de múltiplos tamanhos e modelos, que levam os turistas até à foz... e depois voltam.
Até o Mar da Palha está diferente (o teu avô contou-te a história do seu nome, que ele começou a ser chamado desta forma pelos pescadores que chocavam com paus, palhas e juncos, por ali ficavam a flutuar, arrancados pelas correntes e pelas marés vivas, das margens das lezírias). Está mais vivo, mais azul...»
(texto meu, com a tentação de ser a legenda da fotografia...)
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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