«A larga bacia resplandecente do Tejo estendia-se em frente à cidade, à esquerda, como um vasto piso de mármore espelhado por onde os cacilheiros da Parceria dos Vapores Lisbonenses deslizavam com preguiça de tartaruga, enquanto Almada espreitava na outra margem. O Sol deitava-se já num prenúncio de crepúsculo, rasgando o céu em aguarelas vermelhas e lilases e arrancando ao arménio um suave suspiro de nostalgia.»
[José Rodrigues dos Santos, in "Um Milionário em Lisboa"]
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)